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    Brasileiros têm maior dificuldade em identificar notícias falsas, aponta OCDE

    Quando se trata de identificar notícias falsas, o Brasil apresenta o pior desempenho em comparação com outros 21 países. É o que aponta o estudo realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

    Foram avaliadas cerca de 40 mil pessoas em países como Colômbia, Finlândia, Itália, Japão, Portugal e Estados Unidos, além do Brasil. Os participantes interagiram com conteúdos verdadeiros e falsos em uma interface semelhante a uma rede social.

    Segundo os pesquisadores, os entrevistados do Brasil, Colômbia e Estados Unidos mostraram uma tendência maior em acreditar em notícias falsas. 

    A capacidade média global de identificar as fake news ficou em 60%, ou seja, de cada dez notícias falsas, seis são desmascaradas.  O Brasil ficou em último lugar, com 54%. Já a Finlândia é o país que melhor identifica as fake news, com 66%. 

    A publicação também aponta que o resultado é efeito dos ambientes em que o brasileiro costuma se informar. De acordo com a pesquisa, 85% das pessoas no Brasil têm o hábito de se informar pelas redes sociais, enquanto apenas 30% da população do Japão, da Alemanha, do Reino Unido e da Finlândia buscam informações nessas fontes.

     

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