A morte do jornalista e radialista José Edilmar Norões Coelho na terça-feira (20) comoveu a radiodifusão.
Aos 80 anos, o radialista sofreu uma queda em sua residência e não resistiu às duas paradas cardíacas, enquanto esteve internado no Hospital São Mateus, em Fortaleza (CE). Ele deixou a esposa Lucila Maria Studart Coelho, seis filhos, oito netos e dois bisnetos.
Edilmar era diretor de programação do Sistema Verdes Mares (SVM), empresa para a qual dedicou 58 anos de sua vida. Deputados, senadores, governadores e presidentes de entidades do setor de rádio e TV lembraram do legado deixado de uma vida de dedicação à comunicação e à radiodifusão.
Em nota, o presidente da Abert, Daniel Slaviero disse “lamentar profundamente a morte de Edilmar Norões”, e destacou a “vida dedicada à liberdade de imprensa e de expressão, além de ter sido um dos grandes defensores da radiodifusão brasileira”.
Edilmar Norões atuava como conselheiro da Câmara de TV da Abert, além de exercer a função de vice-presidente da Acert (Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão), onde foi presidente por dois anos. Cearense de Barbalha, Edilmar Norões começou sua carreira, em 1955, como locutor na Rádio Araripe, da cidade de Crato.
Em 1957, mudou-se para Fortaleza e ingressou na Rádio Verdes Mares e no jornal Tribuna do Ceará. Participou ativamente da implantação da TV Verdes Mares, em 1970. Foi também colunista político do jornal Diário do Nordeste, diretor da TV Diário, e diretor de programação da Rádio Verdes Mares FM / AM e da TV Verdes Mares.
Ocupou a cadeira 3 da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo. O sepultamento de Edilmar Norões aconteceu na quarta-feira (21) no cemitério Parque da Paz, em Fortaleza (CE).