A Abert considera inconcebível que, mais uma vez, uma equipe de televisão tenha sido agredida por policiais militares e manifestantes durante cobertura jornalística.
Nesta quarta-feira (17), o cinegrafista da GloboNews Eduardo Agostinho teve a câmera rachada por um golpe de cassetete desferido por policial militar durante confronto entre grupos de manifestantes pró e contra o ex-presidente Lula, em frente ao Fórum da Barra Funda, em São Paulo.
Em outro ato de agressão, o repórter Gabriel Prado, da mesma equipe, teve o microfone arrancado das mãos por um manifestante, enquanto fazia a cobertura ao vivo do protesto.
A Abert lembra que os dois jornalistas estavam identificados e, mais do que nunca, as agressões não se justificam. É inaceitável que profissionais da imprensa sejam impedidos de atuar na cobertura de fatos de interesse da sociedade.
Novamente, a Abert pede às autoridades de São Paulo a apuração rigorosa do ocorrido e a punição dos responsáveis.
DANIEL PIMENTEL SLAVIERO
Presidente
A ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa 3,6 mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da liberdade de expressão em todas as suas formas.