O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou novas resoluções para a proteção de jornalistas. O projeto é idealizado pelo Brasil e as novas determinações são somadas a outras já adotadas pela ONU.
A criptografia para proteger os dados é um dos pontos fundamentais incluído no documento. De acordo com o Conselho da ONU, no atual momento da era digital, é preciso que os documentos sejam sigilosos para que os jornalistas possam trabalhar livremente. Outro artigo na resolução pede que os países não interfiram no uso de tecnologias para proteção dos profissionais de comunicação.
A ONU pede ainda que todos os países membros da entidade se unam à proposta, para que as resoluções aprovadas sejam implementadas. A resolução completa pode ser lida em inglês aqui.
Segundo a ONG Repórteres sem Fronteiras, o Brasil é um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo.
O Relatório ABERT sobre violações à liberdade de imprensa, em 2016, já registrou mais de 180 casos. De janeiro até outubro deste ano, foram registrados 2 assassinatos, 84 casos de agressões, 18 jornalistas sofreram intimidações, além de casos como censura judicial, ataques e ofensas.