A ABERT participou, na quarta-feira (19), de uma audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado Federal para debater os ataques a escolas no Brasil. Um dos temas abordados foi o papel das emissoras na divulgação dos ataques e massacres ocorridos recentemente em colégios.
Rodolfo Salema, diretor de Assuntos Legais e Regulatórios da ABERT destacou que, a depender do crime e das circunstâncias, as emissoras podem adotar um protocolo mais restritivo na divulgação da notícia, sem divulgar o nome e imagens do criminoso, por exemplo, com o objetivo de evitar o chamado “efeito contágio”, pois há situações em que o criminoso quer justamente essa visibilidade na mídia.
Para Salema, é justamente essa curadoria e cuidado na divulgação de conteúdo que nos diferencia daqueles conteúdos criminosos que são livremente circulados pelas plataformas digitais, inclusive sobre violência escolar.