A Abert repudiou ataques a profissionais e veículos de emissoras de televisão durante manifestações desta semana em diversas cidades do país.
Na noite de quinta-feira, o repórter Pedro Vedova, da TV GloboNews, foi ferido na cabeça com uma bala de borracha, em meio ao confronto de manifestantes com a polícia no Rio de Janeiro. Um veículo de reportagem do SBT, estacionado perto da Prefeitura, foi atacado durante o mesmo tumulto. Os equipamentos foram roubados de dentro do carro, que foi pichado e incendiado. Felizmente, não havia ninguém dentro do veículo.
Em Porto Velho (RO), um repórter da rádio Globo AM foi agredido por manifestantes e precisou receber atendimento em um hospital. Em Palmas (TO), um grupo de manifestantes cercou uma equipe da TV Anhanguera, que foi impedida de fazer imagens e gravar entrevistas. O repórter da Rádio CBN Campinas, Flávio Botelho, também foi vítima de agressão e roubo durante protestos em Campinas (SP).
Na última terça-feira, por volta das 20h, em frente à Prefeitura de São Paulo, uma equipe da TV Record foi apedrejada e o veículo da emissora incendiado por um grupo de manifestantes com os rostos cobertos.
Em nota, a entidade afirmou que “atos de extrema violência como este, que buscam intimidar o trabalho da imprensa, configuram grave atentado ao livre exercício do jornalismo e devem ser rechaçados em respeito ao direito à livre informação e à própria democracia”.
Na sexta-feira passada, um veículo do Grupo RBS foi sacudido, chutado e pichado por um grupo de manifestantes, alguns usando máscaras, paus e pedras.
O vidro traseiro do carro foi quebrado com um pedaço de ferro. Nenhum dos funcionários da empresa que estavam no automóvel foi ferido.
A Abert considerou o caso “um grave atentado ao livre exercício do jornalismo”.
Assessoria de Imprensa da Abert