Diretor de Rádio da ABERT, o engenheiro André Cintra apresentou um balanço do processo de migração AM/FM, iniciado em 2013, aos participantes do encontro online promovido pela Associação das Emissoras de Rádio e TV do Estado do Rio de Janeiro (AERJ), na quinta-feira (6).
Cintra coordenou o Grupo de Trabalho criado para acomodar o máximo possível de emissoras que operam em AM na faixa FM e que contou com a participação de representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Ministério das Comunicações (MCom).
Das 1.781 outorgas atuais, houve 1.655 pedidos de migração. Com a publicação do ato 2.739/2021, na quinta-feira (7), já são 1.443 emissoras incluídas no Plano Básico. Outras 375 estão em fase de análise ou deferimento da solicitação e 65 aguardam no lote residual. Até o momento, 850 emissoras já concluíram a migração.
Segundo ele, emissoras de Brasília (DF), Goiânia (GO) e Fortaleza (CE) conseguirão migrar para a faixa convencional. Já as cidades que possuem o espectro convencional congestionado terão de acomodar emissoras na faixa estendida, que entrou em funcionamento nesta sexta-feira (7). “Uma coisa que ajudou no processo de migração foi o fato de diversos radiodifusores aceitarem diminuir a potência de suas emissoras”, comemorou Cintra.