A falta de informações sobre os sintomas do câncer infantojuvenil, por parte dos pais, professores, escolas, e até mesmo dos profissionais e unidades de atendimento da saúde, levou a Confederação Nacional de Entidades de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC) a lançar a campanha “O câncer infantojuvenil existe de verdade”.
Peças publicitárias e spots de rádio estão disponíveis para veiculação gratuita pelos meios de comunicação e redes sociais. A sugestão é que sejam divulgados a partir da próxima sexta-feira (1º).
O material alerta para a importância do diagnóstico precoce da doença. Baixe aqui: (Spot 1) (Spot 2) (Spot 3).
No Brasil, o câncer infantojuvenil é a primeira causa de óbitos na faixa etária de 0 a 19 anos. Anualmente, cerca de 3,8 mil crianças brasileiras não conseguem sequer chegar ao tratamento. Os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que no biênio 2018-2019, o país teve 12,5 mil novos casos da doença.
Em todo o planeta, de acordo com estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 403 mil novos casos de câncer em crianças e adolescentes são diagnosticados por ano, e a cada três minutos, uma criança morre vitimada pela doença.
A campanha “O câncer infantojuvenil existe de verdade” utiliza as fantasias da criança, como o elefante cor de rosa, a girafa motorista e a zebra voadora, para levar a informação que a doença é uma realidade.
“Diferentemente do adulto, raramente detectamos na criança exposição a fatores externos que estejam vinculados ao aparecimento da doença. Se diagnosticarmos precocemente, tratarmos com protocolos controlados e em hospitais adequados, esta chance de cura poderá ocorrer em mais de 70% dos casos”, afirma o vice-presidente da CONIACC, Rocco Donadio.