Um problema no quadril impediu que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello fosse ao Rio de Janeiro (RJ) para presenciar a homenagem que recebeu durante a entrega do Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa, concedido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), na segunda-feira (11).
O decano, que teve reconhecida sua atuação de três décadas em prol da liberdade de expressão e de imprensa, enviou uma mensagem por vídeo, na qual recebe o prêmio das mãos do diretor-executivo da ANJ, Ricardo Pedreira. “Uma imprensa livre é condição fundamental para que as sociedades resolvam seus conflitos, promovam o bem-estar e protejam sua liberdade”, defendeu, durante o encontro com Pedreira. Ele acrescentou ainda que é preciso combater qualquer tentativa de suprimir liberdades.
A cerimônia de premiação foi parte da programação Digital Media LATAM (DML) 2019, evento anual organizado pela Associação Mundial de Editores de Notícias (WAN-IFRA).
Também participaram Fernando de Yarza López-Madrazo, presidente da WAN-IFRA, Marcelo Rech, presidente da ANJ e vice-presidente editorial e institucional do Grupo RBS, e Francisco Mesquita, presidente executivo e membro do Conselho de Administração do Grupo Estado. Miriam Leitão, jornalista do Grupo Globo, assumiu a mediação do evento.
Em discurso, Rech lembrou que Celso de Mello sempre atuou como guardião da liberdade. “O principal obstáculo às ameaças contra a imprensa reside na força das instituições, entre elas um Judiciário independente que não se dobre às forças do governante da ocasião”, avaliou.