O ingresso de dirigentes de marketing e comunicação de grandes empresas anunciantes no Conselho Superior do CENP (Conselho Executivo das Normas-Padrão) e as modernizações previstas na agenda de 2021 devem promover renovações na entidade e na autorregulação ético-comercial.
Os temas foram debatidos em assembleia geral virtual, realizada na semana passada, que reelegeu o atual presidente Caio Barsotti para novo mandato de dois anos.
Barsotti apresentou aos representantes das entidades participantes do CENP os avanços da consultoria prestada pela ToF-Traduzindo o Futuro, que em breve concluirá a primeira fase do trabalho dedicado à governança do ambiente de autorregulação e fez um balanço das inovações e ações implementadas recentemente.
“Nossa atividade está em plena reinvenção, provocada pela aceleração da revolução digital, um processo que está longe da estabilização, e pela pandemia”, afirmou o presidente da ABERT, Flávio Lara Resende.
Para Mario D'Andrea, presidente da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), é importante relembrar o papel central do CENP nas discussões sobre os rumos do mercado. “Nesses mais de vinte anos, o CENP vem sendo o fórum de discussões da publicidade brasileira. Ele é um dos pilares do nosso modelo de autorregulação, que inclui o Código de Ética da profissão e o Conar", afirmou D’Andrea.
“Esse processo reforça a oxigenação do CENP, tornando-o ainda mais contemporâneo e preparado para lidar com as grandes questões do mercado pelos próximos anos, nestes tempos de transformações continuas e permanentes”, disse Marcelo Rech, presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
“A comunicação brasileira e, em particular, a atividade publicitária, sempre zelou pelos próprios caminhos, demandando ao mínimo a ação das autoridades. É importante que siga sendo assim, mesmo diante dos tantos desafios trazidos pelos novos tempos”, avalia Rafael ANER (Associação Brasileira de Editores de Revistas).