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    Consultor norte-americano destaca a força da tv e do rádio frente às novas mídias

    congregeorgeinternoGeorge HydeUm cenário alentador para o rádio e a TV foi apresentado nesta quarta-feira, 20, aos participantes do 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão pelo norte-americano George Hyde. “Mesmo com toda essa competição de mídia, a TV e o rádio ainda correm bem fortes”, avaliou o primeiro palestrante desta tarde, que falou sobre Tecnologia e Inovação.

    A declaração do sócio consultor da W.B. Grimes & Company, conceituada empresa em fusão e aquisição de organizações do ramo de comunicação e entretenimento dos Estados Unidos, decorre dos índices por ele apresentados, que apontam que atualmente a TV ocupa 84% do tempo das pessoas, contra 56% do rádio e 41% da internet. A informação despertou grande interesse do público e gerou inúmeras perguntas a respeito do tema ao fim da palestra.

    Hyde ainda provou com números que, apesar da explosão da internet e das redes sociais, as mídias mais próximas da população ainda são o rádio (48%) e a TV (31%), seguidos pela internet (15%), jornal (2%) e revista (2%). Para o especialista, a internet tem assumido uma função de “gerenciadora” da vida das pessoas, que buscam na rede mundial informações que vão desde a temperatura e horários de vôos até serviços bancários. “O rádio e a TV ainda são os veículos mais próximos das pessoas”, garantiu ele.

    Conhecido por usar estratégias exclusivas de grandes organizações para auxiliar empresários de pequeno e médio porte a alcançarem metas de crescimento a longo prazo, o executivo atuou por mais de 40 anos em gerenciamento e desenvolvimento de receitas de emissoras de rádio e por duas décadas foi vice-presidente executivo da Radio Adversinting Bureau (RAB), entidade internacional que ajuda as agências de publicidade a gerar anúncios no rádio.

    Com essa experiência, Hyde afirmou que a pergunta que mais escuta é como as emissoras podem continuar a crescer em faturamento num ambiente tão adverso com tantas mídias novas. Segundo ele, o problema é o mesmo em todos os países, mas a solução é diferente.

    No que se refere às rádios, Hyde informou que hoje as FMs têm 85% dos ouvintes, mas que as AMs estão buscando estratégias para reconquistar espaço. “Muitas rádios AM se tornaram rentáveis criando grupos de ouvintes divididos por perfil, que pode ser por idioma, por grupo étnico ou por idade”, enumerou. Além disso, o norte-americano destacou que as emissoras AM estão buscando qualificar a transmissão, mudando para HD, e a partir disso garantir presença na banda das FMs.

    Ao fim da palestra, Hyde voltou a afirmar que a internet, em especial redes sociais como Facebook, ainda não ameaçam o rádio e a TV. “As pessoas gastam sete horas por mês com o Facebook, isso é menos da metade do tempo dedicado ao rádio. Em compensação, o valor da rede Facebook hoje é de 104 bilhões de dólares, muito mais que a Pepsi, o McDonald’s ou até a Disneyworld”, comparou.

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