Em solenidade que contou com a presença de autoridades brasileiras, embaixadores, empresários de rádio e televisão das Américas e jornalistas, a Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) abriu, nesta segunda-feira (3), em Brasília, a 50ª Assembleia Geral da entidade.
O Brasil foi o país escolhido para a realização da assembleia da AIR e a ABERT, representante brasileira das emissoras de rádio e TV, é a anfitriã do encontro.
“Esse é o espírito de união e de propósito que move a AIR há 79 anos, entidade que, desde sua fundação, tem defendido com firmeza a liberdade de expressão, o direito à informação e o papel essencial da radiodifusão no fortalecimento das democracias”, destaca o presidente-executivo da ABERT, Cristiano Lobato Flôres.
Presidente da AIR, o brasileiro Paulo Tonet Camargo, fez um balanço dos dois anos à frente da entidade e destacou a aprovação do documento que dá base para uma legislação sobre as plataformas digitais nas Três Américas, os avanços da radiodifusão brasileira na implantação da TV 3.0 e o cenário da liberdade de imprensa no continente. Segundo Tonet, não há liberdade de expressão sem o entendimento dos princípios humanitários.
“Liberdade não é um conceito vazio que se amolde a tendências ou discursos contra civilizatórios ou que estejam a serviço de uma estratégia de poder. Liberdade é mais do que isto. É uma consciência humana que nos separa da barbárie como uma fronteira”, afirmou.
Ao destacar a relevância da radiodifusão no Brasil e no mundo, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, anunciou que o conselheiro Alexandre Freire será o relator do processo de destinação da faixa de 300 MHz para a TV 3.0.
Até esta quarta-feira (4), os mais de 30 delegados presentes estarão reunidos em sessões plenárias com apresentações sobre a situação das emissoras em cada país, análise de projetos de resolução sobre liberdade de imprensa, legislação e tecnologia, além da eleição do novo Conselho Diretor da AIR.
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