A influência das fake news nas políticas públicas e no cenário social e a importância da educação midiática na sala de aula foram tema de debate do seminário promovido pelo Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS), na segunda-feira (8), em Brasília.
A vice-presidente do CCS, Patricia Blanco, defende que o assunto seja debatido em sala de aula para uma melhor construção da cidadania e desenvolvimento da liberdade de expressão. “O pensamento crítico das informações recebidas é questão de sobrevivência", afirmou Blanco.
Secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, João Brant destacou que o Plano Plurianual 2024/2027, aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado, prevê como programa de duração continuada, nos próximos 4 anos, a formação de 300 mil professores, para tratar da educação midiática em sala de aula, e a capacitação de 400 mil profissionais de saúde. Brant explicou que o tema é suprapartidário e tem sido pautado por organizações como a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Presidente do Conselho de Comunicação Social, Miguel Matos explicou que o objetivo da educação midiática é estimular habilidades necessárias para discernir entre informações verdadeiras e tentativas de manipulação, o que é essencial para a emancipação dos cidadãos.