O Jornal Nacional (JN), da TV Globo, considerado o principal telejornal brasileiro, foi homenageado pelos 50 anos de existência, na sexta-feira (13), em Brasília, durante sessão solene do Senado Federal. O presidente da ABERT, Paulo Tonet Camargo, parlamentares, representantes de emissoras de TV, associações de comunicação e jornalistas prestigiaram a cerimônia.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), lembrou que “um Congresso forte e uma imprensa livre são sinônimos de uma democracia cada vez mais sólida e estável. Ambos devem continuar juntos”.
O autor do requerimento para realização da sessão, senador Jorge Kajuru (Patriota-GO), ressaltou que o Jornal Nacional já nasceu histórico por ser o primeiro telejornal gerado via satélite em rede nacional. “O JN abriu uma janela para o mundo, já em sintonia com a aldeia global do filósofo Marshall McLuhan”, discursou.
O presidente do Conselho Editorial do Grupo Globo, João Roberto Marinho, agradeceu aos mais de cinco mil profissionais que trabalham no JN e ressaltou o papel do Senado na manutenção da democracia e da liberdade de imprensa e de expressão no Brasil.
"Só se pode fazer o bom jornalismo, isento e independente, graças à Constituição de 88", afirmou.
Para um plenário cheio, João Roberto lembrou que "a ditadura tem, na imprensa livre, seu mais fiel opositor". Disse ainda que "o estado de direito, a liberdade de expressão e de imprensa são pilares da democracia, e estamos precisando reafirmar isso".
O Jornal Nacional também foi homenageado pelos 50 anos na Câmara dos Deputados, no dia 3 de setembro.