Os ataques e agressões por parte da Polícia Militar contra profissionais da comunicação durante cobertura jornalística levaram a ONG Rio de Paz a organizar um protesto a favor de uma imprensa livre e contra a violência. Reunidos em um ato nesta quarta-feira (14) em frente ao MASP, em São Paulo (SP), jornalistas amordaçados e com faixas pediram o fim das agressões. Um tecido vermelho foi estendido na calçada em sinal de solidariedade aos jornalistas agredidos.
A Rio de Paz é filiada ao Departamento de Informação Pública da ONU (DPI) e tem como missão lutar pela redução das violações dos direitos humanos por meio de ações pacíficas e criativas que mobilizem sociedade e poder público.
A poucos quilômetros do protesto pacífico, uma confusão ocorrida na entrada da Assembleia Legislativa de São Paulo mostrou a truculência dos policiais militares que jogaram spray de pimenta nos estudantes e manifestantes que tentaram acompanhar a sessão onde acontecia a CPI da Máfia da Merenda.
Na cobertura da confusão, o cinegrafista da GloboNews Amós Alexandre foi agredido por um soco de um policial militar. Amós caiu no chão e, ao levantar-se, foi empurrado pelo mesmo policial, sendo pisoteado pelos manifestantes.
Em nota, a ABERT repudiou as agressões e pediu às autoridades competentes a apuração rigorosa dos fatos, além da punição agressor.
Com informações do Portal Imprensa
Foto: Facebook Rio de Paz