Um jornalista de reconhecido talento vem mobilizando o noticiário nacional esta semana. O apresentador, colunista e radialista da Rede Bandeirantes, Ricardo Boechat, morreu na segunda-feira (11), deixando um legado para a radiodifusão brasileira. Apaixonado pelo rádio, Boechat destacou, em palestra no 28º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, em agosto de 2018, a relevância do meio para a sociedade.
“O primeiro veículo de comunicação de massa foi o rádio e ele está em nossa memória histórica e afetiva de uma forma que nenhum outro veículo conseguiu ocupar”, afirmou Boechat no painel “Rádio, uma mídia cada vez mais local e interativa. Esse é o futuro?”.
Conhecido pela versatilidade com que tratava a notícia e no contato com o público, o jornalista ainda ressaltou a importância do rádio no dia a dia da população.
“A pessoa escuta rádio no carro, em casa, no trem, correndo, caminhado. Só o rádio permite que a pessoa consiga ouvir e fazer outra coisa ao mesmo tempo. Isso fará com que o rádio sempre seja uma fonte de informação”, defendeu Boechat.
Para assistir a íntegra do painel no Congresso da ABERT, clique aqui.
ABERT lamenta perda
O presidente da ABERT, Paulo Tonet Camargo, lamentou a perda do jornalista e ressaltou a relevância do seu trabalho para a radiodifusão.
"Nós perdemos um jornalista de renome, um jornalista de prestígio, muito querido. Boechat era um homem que dizia o que pensava, e isso era uma virtude que se perde com a morte prematura dele. A radiodifusão brasileira está de luto", disse Tonet à Rádio CBN.
Em nota de pesar, a ABERT destacou que “sua habilidade em se comunicar com o público é um legado que fica para a história da comunicação do país”. Para acessar a nota na integra, clique aqui.