A migração das emissoras de rádio AM para os canais 5 e 6 de televisão, por meio de medida provisória, e a flexibilização da transmissão do programa A Voz do Brasil, que aguarda votação na Câmara dos Deputados, foram as principais reivindicações dos participantes do 17º Congresso de Radiodifusão do Estado de São Paulo, que aconteceu nesta terça-feira, 25, na capital paulista.
Os temas constam do manifesto divulgado ao final do congresso pelo presidente da Associação das Emissoras de Rádio e TV do Estado de São Paulo (Aesp), Rodrigo Neves. O encontro comemorou os 90 anos do rádio e reuniu empresaários, jornalistas e radialistas para debater o presente e o futuro do meio.
Promovido pela entidade, com apoio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o evento contou com a presença do governador Geraldo Alckmin, do prefeito Gilberto Kassab, e do presidente da federação, Paulo Skaf.
O presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABERT), Daniel Slaviero, lembrou que o rádio já passou por outros desafios na história e que soube reinventar-se e ganhar competitividade: “O conteúdo [no rádio] tem credibilidade e proximidade com o ouvinte”, disse.
O presidente da Associação Brasileira de Radiodifusores (ABRA), Johnny Saad, falou sobre a migração do AM para o FM. Ele defendeu a fabricação dos equipamentos de rádio no país e a desoneração para o segmento industrial.
Assessoria de Comunicação da Abert