Fãs de todas as idades acompanharam os momentos que marcaram a carreira da apresentadora do SBT Mara Maravilha, ícone infanto-juvenil que estreou na televisão brasileira na década de 1980. Estrela da edição especial do Papo ABERT sobre Entretenimento na TV, realizado na terça-feira (27), Mara conversou com o jornalista da TV Gazeta e colunista do portal Uol Fernando Oliveira, o Fefito, e com o escritor e pesquisador Elmo Francfort, coordenador do projeto Memória ABERT.
Na pauta do encontro, saborosos bastidores da trajetória de Mara por diversas emissoras. Dentre as memórias, o início da carreira em programas como Clube do Mickey, Show Maravilha, as participações na TV Tupi e até a passagem pelo jornalístico Aqui e Agora (SBT). “Quando comecei, na TV Itapoan (BA), a câmera ficava apoiada em uma caixa de madeira. Um dia, caiu no chão enquanto estávamos no ar”, se diverte a apresentadora ao relembrar o episódio.
Sobre os rumos da radiodifusão, a apresentadora acredita que, mesmo diante das mudanças que o mundo enfrenta, a TV aberta sempre terá espaço cativo e valor renovado. Foi por meio dela, afinal, que Mara conviveu com milhares de crianças, o que considera a maior terapia. E lançou um desafio ainda inédito na carreira: “uma experiência nova seria fazer dramaturgia. Por que não?”, questionou.
Convidado para enriquecer o papo, o jornalista e apresentador Fefito não se conteve: “Eu chorava quando o programa acabava. Minha mãe diz que eu queria me casar com a Mara”, revelou. Quando perguntado sobre quem o influencia na TV brasileira, o repórter destacou a própria Mara, além de Xuxa, Pedro Bial e Serginho Groisman. “Acho Sonia Abrão a maior improvisadora da televisão”, elogiou.
Francfort destacou que a série de programas em tributo aos 70 anos da TV brasileira também é uma forma de homenagear a todos os profissionais de radiodifusão que atuam nos bastidores, como camareiras, contrarregras, roteiristas, etc., para garantir que a programação entre no ar.
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