Nos primeiros cinco meses deste ano, o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar) recebeu 155 representações, a metade delas feita por consumidores. A média mensal de reclamações (31) já é maior que a verificada no ano passado (28,3), quando o Conar analisou um total de 340 casos, dos quais 185 de cidadãos.
Exemplo de queixa do consumidor foi uma propaganda do preservativo Olla, da Hypermarcas. Mais de 100 consumidores reclamaram do apelo excessivo à sensualidade na peça publicitária criada para rádio e televisão. A conselheira Daisy de Mello Kosmalski, relatora do caso na segunda câmara, recomendou a alteração do plano de mídia da campanha, limitado a horárias e veículos dirigidos majoritariamente a adultos.
Em 2013, em 35% dos casos, os conselheiros sugeriram alterações nas peças publicitárias, em 35,5% decidiram pelo arquivamento e em 12% dos processos por advertir o anunciante e a agência de publicidade. As principais queixas dos consumidores estiveram relacionadas à veracidade do filme publicitário, com 35,9% e à falta de respeito com a sociedade, com 14,6%.
As representações são analisadas por oito câmaras de ética, formadas por representantes de diversos segmentos da sociedade civil.
Assessoria de Comunicação da Abert