Entre os meses de maio e julho, o número de notícias falsas relacionadas à COVID-19 cresceu 383%. O dado foi apontado por estudo coordenado pela União Pró-Vacina da Universidade de São Paulo (USP) e usou como fonte as postagens de dois dos maiores grupos antivacina do país feitas no Facebook.
De acordo com o estudo, 35% das publicações são de conteúdos importados, ou seja, textos traduzidos de forma literal de outros idiomas. O Instituto Avançado da USP de Ribeirão Preto destaca que é importante buscar fontes confiáveis de informação, de forma a evitar a epidemia de notícias falsas, já que não há previsão para a descoberta de tratamento ou vacina para a COVID-19.
O resultado do estudo foi encaminhado ao Congresso Nacional, com o intuito de sugerir pontos de debate para os deputados que apreciam a chamada Lei das Fake News (PL 2630/2020), já aprovada no Senado Federal.
Na terça-feira (18), vinte e sete entidades de Comunicação Social, dentre elas a ABERT, entregaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um documento pedindo apoio em temas relacionados ao Projeto de Lei 2630/2020, que combate as fake news, além da adoção de políticas de valorização do jornalismo profissional.
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