Quarenta e sete rádios mineiras assinaram o termo aditivo para migrar de AM para FM, nesta sexta-feira (24), em Belo Horizonte (MG). O estado tem o maior número de emissoras migrantes no Brasil.
Além das 47 emissoras, outras 26 assinaram a migração no ano passado, em Brasília. Cerca de 20 emissoras estão com pendências de documentação e mais 22 aguardam o canal estendido, que será liberado após o encerramento do sinal analógico da TV. Cento e quarenta emissoras mineiras solicitaram a migração do AM para o FM, destas, 102 foram contempladas no primeiro lote.
Para o presidente da Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) Mayrinck Júnior, o momento é de comemoração. “Quando se concretiza um ato desses, colocamos as emissoras em igualdade. O rádio nunca morrerá, ele se adapta às novas tecnologias. Com a migração, estamos vivenciando a evolução do rádio”, declarou Mayrinck.
O presidente da ABERT, Paulo Tonet Camargo, reforçou que “a radiodifusão entra em uma nova era. Quero me congratular pelo apoio que o MCTIC está dando à migração do rádio brasileiro e com a MP 747. É um grande avanço para o rádio”.
Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, a assinatura das emissoras mostra que o dever está sendo cumprido. “Temos convicção de que as coisas estão melhorando, e que conseguimos avançar muito nos processos de migração. Milhares de pessoas serão beneficiadas com essa transição. A palavra de ordem é eficiência”, ressaltou.
O evento reuniu dezenas de radiodifusores no auditório da Academia de Letras, e contou com a presença da secretária de Radiodifusão, Vanda Nogueira.
A caravana do MCTIC vai percorrer o país ao longo de 2017, realizando mutirões para ajudar na conclusão do processo. Confira a lista das emissoras mineiras contempladas aqui.