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    Parlamento – Deputada Dâmina Pereira (PSL-MG)

    Em 1990, nasceu o movimento nacional "Outubro Rosa". A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, e contribuir para a redução da mortalidade.

    “Desde então muito se avançou no tratamento, mas é preciso sempre alertar e estimular a participação da população no controle do câncer de mama”, disse a deputada Dâmina Pereira (PSL-MG), em entrevista à Rádio ABERT.

    A deputada foi autora do pedido para realização de audiência pública, na Câmara dos Deputados, que debateu o câncer de mama e as formas de prevenção, e o acesso ao tratamento na rede pública de saúde.

    Leia a entrevista:

    Como foi a audiência pública para debater o câncer de mama?
    Neste mês de outubro damos mais ênfases às campanhas de combate ao câncer. É preciso continuar alertando as mulheres que, o quanto antes for diagnosticada a doença, mais eficaz será o tratamento. Por isso, é preciso a realização de exames periódicos. Na audiência chamamos a atenção do Estado para que a criação de políticas públicas que facilitem o acesso das mulheres ao tratamento. Durante a audiência, algumas entidades, como a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), pediram a aprovação urgente de um projeto de lei em tramitação na Câmara (PL 275/15), que fixa prazo de 30 dias para que o Sistema Único de Saúde (SUS) realize os exames necessários para elucidação de diagnóstico médico que preveja, como hipótese principal, o câncer de mama.

    O que precisa melhorar nas políticas públicas para que as pessoas tenham acesso ao diagnóstico e, posteriormente, ao tratamento?
    O governo tem que dar condição para que as pessoas possam ter o diagnóstico e o tratamento. Além disso, é preciso ajudar na capacitação dos profissionais da saúde para que eles possam atender bem e dar um diagnóstico correto. Atualmente, o SUS tem que começar o tratamento de uma mulher com câncer em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico. A redução para 30 dias, como prevê o projeto que está em tramitação na Câmara, seria um avanço. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), neste ano, quase 58 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama no Brasil. Por isso, a agilidade e a eficiência serão fundamentais para combater a doença.

    O que é possível fazer em curto prazo para melhorar esse atendimento?
    Acho que é preciso mobilizar as mulheres para a importância de fazer exames periódicos. Temos que incentivar o governo a investir mais nessa área. Certamente o investimento na prevenção será menor do que o dinheiro gasto para pagar o tratamento da doença. Há ótimos hospitais públicos, referências em tratamento do câncer, com equipamentos modernos. Talvez ampliar o número de hospitais com esta especialidade seja possível em um curto espaço de tempo.

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