As mudanças na educação carecem de velocidade. Esta é a opinião da maioria dos especialistas que participaram na última semana do Congresso Educação: Agenda de Todos, Prioridade Nacional, em Brasília.
“Precisamos acelerar a mudança. Se continuarmos com um relógio em ritmo pós-1988, vamos continuar melhorando, mas a longo prazo. O desafio é saber como fazer avançar esse relógio", destacou Fernando Luiz , pesquisador e coordenador do curso de graduação em Administração Pública da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP).
Ricardo Paes de Barros, subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), enfatizou o peso da educação dentro do processo de desenvolvimento de direitos no País. "Toda variável que meça desenvolvimento humano está relacionada com a educação", afirmou no evento promovido pelo Movimento Todos pela Educação, que tem a Abert como parceira.
O congresso discutiu o sistema educacional brasileiro e a atuação dos governos e do setor privado.
O encontro contou com a participação do presidente do Conselho de Governança do Todos Pela Educação, Jorge Gerdau Johannpeter, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Nilene Badeca da Costa, o presidente do Conselho Nacional da Educação (CNE), José Fernandes de Lima, e o vice-presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) Nacional, Alessio Costa Lima.
Para realizar o congresso, o Todos pela Educação contou com a parceria do CNE, da Education Above All Foundation, da Educate a Child, do Qatar, e do Instituto Natura. A Associação Cidade Escola Aprendiz, o Educar para Crescer, o Inspirare/Porvir e a Fundação Victor Civita também são apoiadores do evento.
Com informações do Movimento Todos Pela Educação