Desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a pandemia de coronavírus, a população mundial vem mudando hábitos de higiene, convivência e consumo. Torneios de futebol foram adiados ou estão sendo disputados a portões fechados, programas de auditório deixaram de ter a presença das plateias e até mesmo as novelas, que há décadas têm a preferência de boa parte da população brasileira, estão deixando, temporariamente, a grade de programação. Tudo para evitar o contágio da COVID-19. A protagonista do momento é a informação.
No lugar de programas de entretenimento, o jornalismo informativo, voltado à prestação de serviços à comunidade, ocupa uma fatia cada vez maior da programação das emissoras de rádio e TV. Jornalistas, radialistas e comunicadores vêm se dedicando à apuração de matérias sobre o assunto, com informações precisas e checadas, garantindo a credibilidade do conteúdo veiculado.
"A desinformação mata e a radiodifusão está unida na prestação de serviço e no combate às notícias falsas", afirma o presidente da ABERT, Paulo Tonet Camargo.
Além de ampliar o espaço para a informação sempre atualizada, as emissoras brasileiras vêm cumprindo seu papel cativo no entretenimento. Em tempos de isolamento social ou quarentena, medidas adotadas como forma de reduzir a transmissão da doença, o rádio e a TV continuam levando à população diversão e atrações diversificadas.