Com faturamento de R$ 19, 3 bilhões, a TV aberta foi o meio de comunicação que teve a maior participação em despesas com publicidade em 2011. O valor corresponde a 62% de todo o faturamento, que atingiu a marca de R$ 31,2 bilhões, 7% a mais que o ano interior.
Em relação a 2010, o investimento publicitário na TV cresceu 25%, saltando de R$ 15,4 bilhões para R$ 19,3 bilhões. O rádio atingiu 4% dos investimentos, totalizando um valor de R$ 1,2 bilhão. Também alcançaram essa margem a TV paga e a internet (4%). Já o jornal ficou com 12% e revista faturou 8%.
Os dados fazem parte de um levantamento consolidado pela agência Binder, na Retrospectiva de Mídia – 2011, com base no anuário de mídia do Grupo de Mídia de São Paulo, do Projeto Intermeios e de pesquisas do Ibope.
A diretora de Mídia da agência Binder, Andrea Afonso, atribui o crescimento da TV na arrecadação publicitária a uma maior “aproximação da classe C, até por parte das emissoras consideradas mais qualificadas”. Além disso, as marcas internacionais estão investindo mais no mercado brasileiro.
ESPAÇO EM MÍDIA - Em 2011, o rádio foi o meio que apresentou a maior alta de preços em espaço de mídia (17,2%), seguido do jornal (10,8%), TV aberta (9,1%), revista (9%) e TV paga (5,1%).
De acordo com Andrea Afonso, a alta acima da curva média de preços em anúncios no rádio se deve ao fato de o meio ter trabalhado por muito tempo com valores defasados. “Foi na verdade, uma readequação de custos”, avalia.
O levantamento faz uma análise positiva das emissoras, que vêm ‘contrariando as previsões pessimistas, dando a volta por cima, com criatividade e versatilidade’. De acordo com a pesquisa, o meio assume uma postura mais madura e ensaia uma convivência amigável com a web e o MP3, apostando sempre na regionalização, seu principal diferencial.
Assessoria de Comunicação da Abert