Em 6 de maio de 1937, estreava a “Sociedade Bandeirante de Radiodifusão”.
O maestro José Nicolini convenceu José Pires de Oliveira Dias, dono da Drogasil, a investir em rádio. A “Bandeirante”, no singular, nasceu erudita, com talentos como Enéas Machado de Assis, Miguel Izzo, Marcelo Tupinambá, Tito Fleury, Joaquim Carlos Nobre, Plínio Freire de Sá Campello e Mário de Araújo. Um ano depois, quase faliu.
Foi salva por Octávio Gabus Mendes na direção artística. A Bandeirante virou popular, com radioteatros, esporte, auditório e jornalismo, com cobertura, inclusive, da II Guerra Mundial. Depois Nicolini assumiu o artístico e a “PRH-9” ficou conhecida como “a mais popular emissora paulista”.
Porém, a conta não fechava. Os sócios venderam a agora “Bandeirantes” aos Machado de Carvalho, donos das Emissoras Unidas, que tinham a Record como principal estação. Em 1947, o grupo vendeu a futura “RB” ao governador paulista Adhemar de Barros. Com divergências entre diretores, o político convocou o genro para colocar ordem na rádio. Era João Saad, que demonstrou talento e logo assumiu a emissora. Começava aí o sucesso do Grupo Bandeirantes de Comunicação.