A Abert manifestou nesta semana repúdio a dois casos de violência cometidos por policiais militares contra cinegrafistas nos estados do Amazonas e Minas Gerais.
Na quinta-feira, 27, o cinegrafista Jackson Rodrigues, da TV Band Amazonas, foi detido e agredido enquanto trabalhava na cobertura de um duplo homicídio no bairro Cachoeirinha, Zona Centro-Sul de Manaus.
Mesmo sem demonstrar qualquer resistência, o cinegrafista foi empurrado e agredido no pescoço. De acordo com as imagens gravadas pelo próprio cinegrafista, Rodrigues trabalhava respeitando o limite da faixa de segurança do local. Ele foi levado à delegacia e liberado depois de prestar depoimento.
Na segunda-feira, 24, o cinegrafista Marcelo Muriggi, da TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais, foi agredido com tapas e empurrões enquanto registrava, pelo celular, atendimento a um policial baleado durante um tiroteio, no Bairro Amoroso Costa, em Uberaba. Muriggi ainda recebeu ameaças, mesmo depois de informar que trabalhava para a Imprensa.
Para a Abert, os atos violentos contra profissionais de imprensa devem ser rechaçados em “respeito ao direito de acesso à informação”. “Cabe à Corregedoria da Polícia Militar investigar as circunstâncias e adotar as punições cabíveis para que fatos como esse não se repitam”, disse a entidade, em nota.
Assessoria de Comunicação da Abert