Em comunicado enviado aos radiodifusores, a ABERT informou, nesta sexta-feira (20), a adoção de ações complementares para atenuar uma possível crise no setor de radiodifusão, reflexo da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o comunicado, “o momento é de muita atenção e cautela, mas também de ação.
Os desdobramentos do novo coronavírus já começaram a ser sentidos mundialmente pelos vários setores da economia, e a radiodifusão brasileira, importante gerador de mão de obra direta e de qualidade, merece, mais uma vez, um olhar bastante cuidadoso de todos nós.
Pandemias costumam gerar pânico generalizado, porém devemos continuar atuando com serenidade e foco para desempenhar, com destemor, o nosso principal papel: levar à população brasileira a informação precisa e apurada, reforçando nossa marca de responsabilidade e de credibilidade.
Os trabalhos desenvolvidos pela ABERT em prol do rádio e da TV aberta brasileiros continuam de forma a garantir que o nosso setor se mantenha competitivo e forte, justamente no momento em que a sociedade brasileira mais necessita de nossos serviços. O governo federal já liberou recursos para ações de apoio à economia.
Algumas medidas macroeconômicas beneficiarão a radiodifusão, como o diferimento do simples nacional e do FGTS por 3 meses, além da redução de 50% na contribuição para o sistema S, também por 3 meses.
Mas precisamos avançar mais.
Para isso, a ABERT desenvolveu uma série de medidas e ações complementares para atenuar uma possível crise no setor, com foco em nossa carga tributária, insumos e laboral. Algumas destas propostas, destaco, dada a urgência do momento, já foram antecipadas e apresentadas ao governo federal, como o pedido de isenção de tributos federais incidentes sobre a folha de pagamentos (PIS/COFINS, INSS, Sistema S) para as empresas de pequeno, médio e grande porte.
Conforme o avanço das medidas, a ABERT informará a todos os nossos associados".