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    Abert pede apuração de assassinato de fotógrafo

    O repórter fotográfico Walgney Assis Carvalho, de 43 anos, foi morto a tiros na noite do último domingo, na cidade de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, em Minas Gerais.

    O crime ocorreu 37 dias após a morte do radialista e jornalista policial Rodrigo Neto, assassinado no dia 8 de março, no bairro Canãa, em Ipatinga (MG). Carvalho trabalhou com Neto em diversas reportagens policiais para um jornal da região.

    A Polícia do estado já trabalha com a identificação de dois suspeitos do assassinato. A Secretaria de Defesa Social (Seds) informou que o morte do fotógrafo pode ter relação com a execução de Rodrigo Neto, no início de março, e com outros 14 homicídios ocorridos no Vale do Aço nos últimos anos.

    Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) apelou às autoridades do Estado de Minas Gerais para que procedam rigorosa apuração do caso.

    A nota da Abert também lembra que este é o quarto assassinato de um profissional de comunicação este ano no país, "o que demonstra uma tendência extremamente preocupante de cerceamento do  livre exercício do jornalismo e do pleno direito da sociedade à informação".

    Foto: arquivo pessoal

    Assessoria de Comunicação da Abert

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