Até 31 de agosto, a Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP) promoverá encontros semanais com convidados especiais para celebrar os 100 anos do rádio no Brasil.
O convidado desta semana foi o jornalista e pesquisador Elmo Francfort, que falou sobre a relação entre a TV brasileira e o centenário do rádio.
Elmo resgatou memórias de personalidades que contribuíram e construíram a história do rádio no Brasil, como Hebe Camargo e o patrono Nicolau Tuma. “É uma honra falar dos pioneiros e resgatar os valores que foram deixados para contribuir com a história da radiodifusão e preservar essas memórias’’,destacou.
Segundo ele, a dramaturgia tem papel importante na história do rádio, com os radioteatros e telenovelas. “A dramaturgia é sonho e idealismo... Você pode ter o melhor projeto, o melhor conteúdo, mas se você não tocar profundamente a pessoa que está do outro lado, seja por meio do rádio ou televisão, o seu papel não foi cumprido”, afirmou.
Francfort, que também é coordenador do Memória ABERT, citou ainda o projeto do Museu da TV, Rádio e Cinema, que está em andamento e deve abrir as portas para os visitantes em breve.“O público vai se deparar com um vasto acervo e relíquias que contam a história de personalidades que fizeram carreira no rádio, cinema e TV”.