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    Clarín vence nova batalha contra governo argentino



    Clarín vence nova batalha contra governo argentino

    Justiça nega pedido de suspensão de liminar que protege grupo de mídia contra Lei de Meios
    JANAÍNA FIGUEIREDO - CORRESPONDENTE

    BUENOS AIRES — O grupo Clarín obteve nesta quinta-feira uma nova vitória em sua disputa judicial com a Casa Rosada sobre a plena aplicação da Lei de Meios. Não foi uma vitória decisiva, mas deu mais tempo ao grupo para continuar brigando na Justiça. A Corte Suprema rechaçou o pedido de Per Saltum (instrumento legislativo previsto numa lei aprovada em novembro passado) apresentado recentemente pelo Executivo, para que o máximo tribunal se pronunciasse sobre a constitucionalidade ou não da Lei de Meios.

    No início de dezembro, o juiz de primeira instância, Norberto Alfonso, determinou que a lei é constitucional. O Clarín apelou da medida, que, assim, foi parar na Câmara Civil e Comercial. O governo usou a lei do Per Saltum para deixar a decisão em mãos da Corte Suprema que, nesta quinta, negou o pedido da Casa Rosada e ratificou que quem deve decidir é a Câmara. Desta forma, continua vigente a liminar obtida pelo Clarín em 2009, ano em que foi aprovada a Lei de Meios e, portanto, suspensa a aplicação dos artigos 45 e 161, considerados inconstitucionais pelo grupo.

    Se os artigos denunciados pelo Clarín forem implementados, o grupo poderia perder dezenas de licenças de rádio e TV num processo compulsório de adequação às novas regras do setor. A Corte também rechaçou um segundo pedido do governo Kirchner, para que o máximo tribunal anulasse a prorrogação da liminar concedida pela Câmara.

    Por decisão anunciada em maio passado pela Corte, a liminar a favor do Clarín vencia em 7 de dezembro passado. Porém, dias antes a câmara prorrogou a vigência da liminar, até que a chamada "matéria de fundo" (a constitucionalidade ou não da lei) seja julgada. Assim, os dois pedidos apresentados pela Casa Rosada à Corte foram negados. O objetivo do governo era de que nesta quinta a Corte terminasse com uma guerra que já dura mais de três anos. No entanto, a disputa continuará nos tribunais argentinos.

    — Agora teremos o procedimento normal, a Câmara resolverá a apelação — explicou o jornalista Adrián Ventura.

    Segundo ele, a decisão final poderá chegar à Corte, mas não nos tempos em que pretendia a Casa Rosada.

    Fonte: O Globo

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