Em seu discurso de abertura, a parlamentar destacou a importância da livre circulação de informações para o bom funcionamento de uma sociedade democrática. “O jornalismo sério modifica a vida das pessoas. E para isso é importante que o jornalismo incomode”, ressaltou a parlamentar.
Durante a sessão solene, Liliane Roriz homenageou o jornalista Mário Eugênio, morto por investigar crimes realizados por policiais em 1984, e o jornalista Renato Riella, responsável pela cobertura e investigação do crime, à frente do jornal Correio Braziliense. “Esse foi um fato muito marcante em Brasília”, relembrou Riella.
O presidente da Ordem dos Advogados do Distrito Federal (OAB/DF), Francisco Caputo, destacou que a liberdade de imprensa é um dos temas mais caros aos advogados do Brasil. “É missão de jornalistas e advogados zelar para que a liberdade de imprensa seja usufruída pela sociedade, uma vez que é diuturnamente ameaçada”.
Para o diretor de Comunicação da Abert, Théo Rochefort, a Constituição de 1988 resgatou princípios fundamentais como o da liberdade de imprensa e de expressão. Apesar disso, acrescentou o jornalista, a atuação de repórteres e veículos de comunicação ainda sofre ameaças no país. De acordo com levantamento da entidade, desde outubro do ano passado quatro jornalistas e comunicadores foram assassinados e outros 15 profissionais e emissoras foram alvo de agressões, atentados, detenções e censura, resultado de medidas judiciais.
Também participaram da sessão solene a secretária adjunta de Comunicação Social do DF, Mariana Ramos, e o jornalista Bruno Sodré, da Coordenadoria de Comunicação Social da CLDF.
Foto: Fábio Rivas/CLDF)
Assessoria de Comunicação da Abert com informações da CLDF.