Mentiras, notícias falsas e desinformação como forma de influenciar decisões e monetizar negócios. Como preservar a liberdade de expressão e qual é o papel da radiodifusão? O Brasil está preparado para as eleições? Este será o foco dos debates do painel “Sociedade da informação e os desafios da desinformação”, durante o 28º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, que acontece nos dias 21 e 22 de agosto, em Brasília.
Com a participação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luiz Fux, do sociólogo francês Dominique Wolton e do diretor executivo de Jornalismo da Rádio CBN, Ricardo Gandour, o painel do dia 22 promete um bom debate. A mediação será do presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) Marcelo Rech.
Na semana passada, a ABERT assinou uma parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater a disseminação de notícias falsas. “O combate às fake news se faz com mais imprensa e mais jornalismo profissional. São os veículos tradicionais, rádios, TVs e jornais que fazem a checagem de uma notícia”, afirmou o presidente do TSE, Luiz Fux.
Para Ricardo Gandour, é preciso trabalhar com a educação midiática. “O grau de alfabetização midiática tem uma influência muito grande na proliferação de fake news. Uma sociedade que aceita e compartilha tudo o que lê, vê e quase automaticamente crê, muito frequentemente com baixo senso crítico e de avaliação, colabora para a viralização das notícias falsas”, afirma Gandour.
Já o sociólogo francês Dominique Wolton falará sobre as ações dos países europeus, como, por exemplo, o aumento da transparência das notícias online.