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    Diretor da Abert sugere certificação para receptores de rádio e TV

    Ronald-Senar_internaQualidade deve ser considerada na
    fabricação de receptores, afirma Ronald
    A radiointerferência no serviço prestado pelas emissoras de rádio e TV pode ser minimizada com a certificação de receptores fabricados no país. Hoje, só há regulamentação para a produção de aparelhos transmissores. “Ficamos tranquilos por muitos anos e não nos preocupamos com os receptores dos usuários”, afirmou o diretor de Tecnologia da Abert, Ronald Siqueira Barbosa, durante o 1º Seminário sobre Radiointerferência (Senar), nesta segunda-feira (28), na sede da Anatel.

    Uma regulamentação específica determinaria que receptores de rádio e TV fossem fabricados com parâmetros mínimos de qualidade. Os dispositivos mais “robustos” mitigariam o nível de interferência e permitiriam que o “sinal principal” chegasse ao telespectador e ao ouvinte com mais ‘transparência’. Estima-se que há mais de 200 milhões de receptores de rádio no país.

    No canal de transmissão, a radiointerferência é causada quando uma estação extrapola os limites de potência estabelecidos. Na recepção é a interferência de produtos sobre os serviços. “Qualquer comprometimento dessas duas partes afetam o usuário final e deve merecer atenção”, disse Barbosa. 

    Outra discussão subestimada no Brasil é a interferência eletromagnética no espectro causada por aparelhos eletrodomésticos e instalações industriais. A fabricação com parâmetros de compatibilidade para a operação desses aparelhos pode solucionar o problema. Acontece que também não há normas de interoperabilidade para esses equipamentos. “O Brasil deveria levar em conta daqui pra frente critérios para a fabricação desses produtos com compatibilidade eletromagnética”,  sugeriu Barbosa.

    Países que adotam a regulamentação da Comissão Eletrotécnica Internacional,  usam duas normas  “CISPR 12” e a “CISPR 13.  A primeira trata do nível de ruído causado por veículos e sua interferência na recepção de rádio no interior do próprio veículo.  Já a segunda estabelece diretrizes para a inclusão de parâmetros de compatibilidade eletromagnética de equipamentos de som, televisores e receptores de rádio.  Os critérios listados nessas normas tornam esses dispositivos mais imunes às radiointerferências.

    A qualidade deveria ser um dos pilares das regulamentações, afirmou Barbosa. “Esse conceito está mais arraigado na produção de produtos de telefonia, mas no de radiodifusão ainda não”, ressaltou.

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