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    Técnico da Anatel admite que consumidores de parabólicas não têm condições de investirem contra interferência de Wimax

    A radiointerferência do Wimax (tecnologia de banda larga sem-fio) na recepção de sinal de antenas parabólicas foi tema de debate no 1º Seminário sobre Radiointerferência (Senar), na última terça-feira (29), em Brasília.

    Técnico da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em Fortaleza, Jordan Paiva mostrou resultados de estudos que comprovam o problema. Ele apresentou técnicas que podem minimizar a radiointerferência na recepção do sinal de satélite, como blindagem mecânica de antenas e uso de filtros.

    Ele admitiu que os consumidores não teriam condições de investir em blindagens contra interferência e que, por isso, “devem ser informados sobre o problema”. Além disso, seriam necessárias ações coordenadas de fiscalização e a certificação de receptores.

    A certificação de receptores diminuiria a capacidade de captação de sinais “inconvenientes”. Ele afirmou também que a digitalização em alta definição de canais de TV aberta disponibilizados no satélite, na Banda KU (TV por assinatura), tem reduzido as queixas na Anatel sobre interferência porque o sinal digital é melhor. Além da qualidade, a codificação também ajuda a blindar o sinal.

    A interferência ocorre porque a potência do sinal de banda larga é superior à potência de sinal recebida do satélite pelas TVRO’s. Os estudos apontam que a interferência ocorre mesmo com o uso de filtros.

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