"Um dos maiores aprendizados de 2020 foi a ressignificação da dinâmica entre o consumidor e as marcas. Em um momento de incerteza, o consumidor esperou que as marcas comunicassem informação, se envolvessem em ações sociais e proporcionassem entretenimento, e estabelecessem uma relação de conexão e parceria. Atentas, as marcas responderam de forma ágil a adequadamente a este sentimento". A conclusão é da CEO da Kantar IBOPE Media no Brasil, Melissa Vogel. A empresa de inteligência de mídia mapeou os impactos da pandemia no investimento publicitário ao longo do ano passado.
Publicado na terça-feira (27), o levantamento "Inside Advertising" estudou 13 mercados e 106 emissoras de rádio, e 40 mercados e 139 emissoras (de TV???) para inserções nos intervalos da programação, além de cinco emissoras para ações de merchandising. Também foram avaliados os investimentos em meios como cinema, internet,jornais, revistas e plataformas de vídeo. Uma das principais constatações foi a de que marcas fortes se recuperam nove vezes mais rápido de crises do que as concorrentes com desempenho inferior. As chaves para a recuperação passam por investir em publicidade e em manter o diálogo com o público-alvo.
No período, ações de promoção de bens e serviços não relacionados à saúde deram lugar a campanhas beneficentes, sociais ou institucionais, com foco na superação dos efeitos da pandemia. O período foi difícil para o setor de mídia, mas, no último semestre de 2020, o segmento acompanhou a retomada econômica e registrou 32% de crescimento, em comparação com o trimestre anterior. Com a adoção do pix como forma de pagamento, o setor financeiro gerou mais de 70 mil inserções em emissoras de rádio e TV.
Os mercados de alimentos, bebidas, turismo e lazer também voltaram a se expandir. Eletrônicos e informática, higiene doméstica e telecomunicações foram os setores que mais investiram em mídia ao longo de 2020.
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