Desde que os Estados Unidos entraram em isolamento social, as atenções se voltaram para os impactos que o meio rádio sofreria com a pandemia da COVID-19. Afinal, grande parte da audiência está na mobilidade que o meio oferece, como nos carros e celulares, longe do ambiente doméstico.
Mas de acordo com pesquisa realizada em março pela Nielsen, conceituada empresa de pesquisas norte-americana, as principais métricas de audição permaneceram constantes, com o rádio retendo 90% do público por ao menos 5 minutos em um período de 15 minutos.
O estudo mostra como a determinação de permanência em casa afetou o comportamento dos ouvintes entre o período da pesquisa, de 27 de fevereiro a 25 de março. Quando comparado com o mês de fevereiro, o rádio AM/FM manteve o mesmo público em março, marcado pelo início do pico da doença nos EUA, alcançando 96% dos ouvintes, incluindo o público 12+, 18+, antre 18 e 34 anos, 25 e 54 anos e hispânicos 12+.
O rádio manteve 97% do alcance entre os afro-americanos com mais de 12 anos. O recorte por etnia é um dos critérios adotados pelo mercado publicitário nos EUA. A maioria dos ouvintes (92%) prefere escutar rádio entre 10 e 15h.