Apesar da crescente popularização dos computadores, cresceu em 12% o percentual de domicílios brasileiros com TV nos últimos dez anos. De acordo com último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado na última quarta-feira (16), 97% dos lares têm televisores, frente aos 85% do ano de 2000.
No mesmo período, a presença de aparelhos convencionais de rádio caiu de 87,45% para 81,4% do total. Entretanto, essa queda deve ser analisada com cautela, diz o diretor-geral da Abert, Luis Roberto Antonik.
Com a modernização e a convergência tecnológica, os receptores tradicionais de rádio cedem espaço a novos aparelhos, como celulares, computadores, smartphones e tocadores de MP3 (a exemplo dos Ipods), observa Antonik.
Ao final de 2010, 36% dos 202,9 milhões de aparelhos celulares estavam equipados com aparelhos de rádio, uma soma aproximada de 75 milhões de receptores. O número deve ser maior em 2011, porque, desde 2002, a quantidade de domicílios com celular cresce mais de 15% ao ano.
“Esses dados não constam das estatísticas do IBGE”, observa Antonik. “A pergunta do Instituto não é se o brasileiro ouve rádio, mas se ele tem um aparelho de rádio no domicilio”, afirma. A área econômica da Abert considera que os diversos receptores de rádio no Brasil deram um salto nos últimos anos, chegando a casa dos 300 milhões.
Um grande número de receptores de rádio também estão nos veículos. Se considerar que 80% dos 29,9 milhões de carros possuem aparelho de rádio, são mais 23,92 receptores agregados à vida dos brasileiros, complementa o diretor da Abert.
Assessoria de Comunicação da Abert