O sucesso de uma emissora de rádio é resultado da combinação de uma boa administração, de uma programação de qualidade, e do uso adequado dos novos recursos tecnológicos. Cada vez mais é preciso apostar na profissionalização, na inovação, na criatividade e na qualidade do conteúdo produzido.
A conseqüência disso será a fidelidade dos ouvintes e dos anunciantes. Para empresários do setor, o rádio tem alcançado esse resultado. O aumento das verbas publicitárias do meio é um dos indicadores que mostram que as emissoras têm feito o dever de casa. Mas sempre há espaço para pensar em novas estratégias, avaliam radiodifusores.
“O importante é que se tenha bom conteúdo nas multiplafatormas, o que acrescenta no conteúdo principal distribuído pelas ondas eletromagnéticas”, afirma o presidente da Associação de Emissoras de Rádio e Televisão de São Paulo (Aesp), Rodrigo Neves.
Outra tendência do rádio, a segmentação por nichos de públicos é uma estratégia que as emissoras devem lançar mão para se fortalecer no mercado e incrementar receitas, opina o diretor-regional da Jovem Pan, Paulo Machado de Carvalho Neto.
“É importante que cada emissora busque o seu espaço dentro dessa segmentação e se especialize no que faz”, afirma. O contato direto com o anunciante - sem delegar totalmente a tarefa às agências - pode ser outro diferencial. “Ninguém sabe vender o seu produto melhor que você. Não deixe de visitar o cliente”, aconselha.
Para o diretor das rádios Eldorado e Estadão/ESPN, Acácio Costa, o radiodifusor deve conhecer muito bem o seu ouvinte e o não-ouvinte, o seu anunciante e o não-anunciante, o seu concorrente e o não-concorrente. “É observar tudo isso e tentar oferecer um serviço diferente”, afirma.
Para ele, um ponto-chave é a aproximação do ouvinte com o anunciante, o que se consegue fazer, geralmente, na “segunda venda”. “Quando conseguimos fazer isso, adequadamente, temos sucesso e aí não tem concorrência”, diz.
Assessoria de Comunicação da Abert