A segunda noite do 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão está reservada para um jantar em comemoração aos 50 anos da ABERT.
O evento é uma tradição dos congressos da entidade. “É o grande momento de confraternizar com antigos e novos amigos que dividem a mesma paixão pela radiodifusão”, afirma o presidente da entidade, Emanuel Soares Carneiro.
O jantar será oferecido no Espaço da Corte (veja abaixo detalhes sobre horário e localização), ao som da cantora maranhense Sandra Dualibe. Haverá também o lançamento da obra inédita História do Rádio no Brasil, escrita pela professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Cásper Líbero, Magaly Prado.
O livro tem o prefácio do ex-presidente da ABERT Paulo Machado de Carvalho Neto e traça uma linha do tempo com os principais momentos do rádio e dos profissionais que encantaram plateias e colaboraram para a formação da cultura brasileira.
MEMÓRIA - Um dos momentos da solenidade lembrará a história da fundação da ABERT, criada em 1962 por um grupo de radiodifusores mobilizados contra os vetos do presidente João Gourlart ao Código Brasileiro de Telecomunicações. A celebração será estendida à memória do rádio, veículo de comunicação de massa pioneiro no país e que por nove décadas acompanha diariamente a vida de milhões de brasileiros.
“Quando nos reunimos no Hotel Nacional não imaginávamos que pudéssemos criar uma entidade como a ABERT. Mais tarde, constatamos que, se éramos capazes de tamanha vitória [a derrubada dos vetos], por que não prosseguirmos e formarmos uma associação nacional para defender a radiodifusão brasileira?, recorda José de Almeida Castro, um dos fundadores e presidente da entidade entre os anos 1974 e 1978. “Este é um momento de festa e de reafirmação.”
O diretor da Rádio Tupi, Alfredo Raymundo, também destaca a importância do momento. “Os 90 anos do rádio e o cinquentenário da ABERT devem ser comemorados como um símbolo da participação positiva da livre iniciativa nesse ramo de atividade”, afirma Raymundo, que ocupou a vice-presidência da entidade entre 2004 e 2006.
Oscar Luiz Piconez, diretor-geral da ABERT na década de 1990, lembra do papel cumprido pela entidade no debate no Congresso Nacional: “Se não fosse a ação contundente da ABERT, teríamos legislações que ameaçariam o desenvolvimento do rádio e da TV no país”.
Para Otávio Gadret, presidente da Rede Pampa de Comunicação, o rádio ainda é amigo inseparável dos brasileiros. “Vejo com júbilo os 90 anos do rádio, esse vovô que tem o vigor, a força e a juventude de um adolescente de 16”, afirma ele, que foi vice-presidente da ABERT nos períodos 1984-1990 e 2000-2006.
“Quando a liberdade de expressão sofre ameaças, não temos dúvida de que a ABERT está ali trabalhando para defendê-la”, afirma Edilmar Norões, presidente da Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão e integrante do Conselho Superior da associação.
Lúcia Garofalo, diretora-geral da Super Rádio FM, de Brasília, fala da relação emocional com o rádio. “Este meio de comunicação sempre vai ter um lugar de destaque na sociedade e evoluir com as novas tecnologias. A paixão que o rádio desperta em nós, radiodifusores, ajuda-nos a enfrentar os desafios e a alimentar os sonhos que não podemos deixar morrer”, afirma.
Jantar comemorativo aos 50 anos da ABERT
Dia 20/06, às 20h.
Local: Espaço da Corte, Scen Trecho 1 Lote 1/11B, Setor de Clubes Norte, Asa Norte Brasília – DF
O convite é pessoal e intransferível e estará na pasta do evento a ser distribuída aos congressistas.
Atenção - Inscrições do 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão encerradas.
Assessoria de Comunicação da Abert