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    Migração AM é tema de discussão no Conselho de Comunicação Social

    Em 10 dias, cerca de mil emissoras de rádio AM começarão o processo de migração para o FM.

    O assunto foi discutido durante a segunda-feira (15) pelo Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, com integrantes do Gired (grupo responsável por implantar a digitalização do sinal de TV no País) e o secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins.

    Segundo a portaria 6.467, a partir do dia 25 de fevereiro, as emissoras constantes no primeiro lote precisam entregar a documentação para o processo. Em seguida, terão que pagar a taxa de migração e fazer os investimentos para modernizar a infraestrutura de transmissão. Os valores da migração podem variar de R$ 8 mil a R$ 4,5 milhões.

    “Uma metodologia que avalia a potência da emissora, a população de cada município, dados econômicos e sociais. Isso reflete os parâmetros que estamos usando, não me parece dizer que é um preço baixo, mas um preço justo”, explicou Martins.

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                                                           Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    O diretor geral da Abert, Luis Roberto Antonik, calcula que uma emissora pequena de 10 KW de Fortaleza, por exemplo, poderá pagar R$ 400 mil de taxa, mais cerca de R$ 150 mil em equipamentos.

    “O valor não é desprezível, mas vale a pena. A diferença da qualidade entre AM e FM é muito grande. O rádio é o sujeito do serviço local”, declarou.

    Segundo Antonik, as fases mais complicadas do processo já foram concluídas tanto pelo MiniCom, quanto pela Anatel. “Acredito que a partir do dia 25 de fevereiro as primeiras emissoras comecem a apresentar os documentos para iniciar o processo”, destacou.

    Sobre a migração

    Das 1.781 emissoras que estão no dial AM em todo o país, 1.385 já solicitaram a migração e 948 rádios migrarão em 2016. As demais emissoras terão que aguardar a liberação do espaço, que deve acontecer com a digitalização da TV no país.

    “Nos grandes centros urbanos, o espectro do rádio elétrico está muito congestionado. Com o desligamento da TV analógica vai sobrar mais espaço para as rádios AM migrem para a frequência FM”, afirmou o conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone Loureiro.

    Com informações da Agência Brasil

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