O ministro das Comunicações André Figueiredo se reuniu com a Frente Parlamentar da Radiodifusão e representantes da Abert, hoje (18), na Câmara dos Deputados e garantiu que 78% das emissoras AM, das 1,8 mil existentes, poderão concretizar o processo de migração para FM.
Ele acredita que a maior dificuldade hoje para a migração é a falta de frequência.
"Será inevitável. A frequência AM entra no mundo todo em um processo de esvaziamento. Só que para fazer essa migração, além da questão da tarifa, precisamos liberar frequência", declarou Figueiredo. A previsão é que, já em 2016, mil emissoras migrem para FM.
De acordo com Figueiredo, cerca de 400 emissoras localizadas nas principais cidades, que têm o espectro congestionado, só poderão migrar depois que for concluído o processo de desligamento do sinal analógico de TV.
Preços definidos
Os valores da migração do rádio AM para FM foram definidos em comum acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU) e levam em conta a população e o IDH da cidade, além do tamanho da antena.
O presidente da Frente Parlamentar da Radiodifusão, João Rodrigues (PSD-SC), comemorou a definição dos preços que serão conhecidos pelos radiodifusores durante solenidade no Palácio do Planalto, na terça-feira (24).
“O valor da outorga também supriu bem as necessidades com preços interessantes e acessíveis a todos os radiodifusores. A Frente Parlamentar da Radiodifusão quer andar lado a lado com a Abert para resgatar os valores da rádio e valorizar os profissionais como um todo”, ressaltou João Rodrigues.