O próximo mutirão da migração do rádio AM para FM está marcado para o dia 21, em Campo Grande (MS), com uma cerimônia de assinatura do termo aditivo de adaptação da outorga que vai reunir emissoras do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. Ao todo, 66 rádios dos dois estados solicitaram a mudança de faixa. De acordo com o MCTIC, 19 destas emissoras ainda possuem exigências a serem cumpridas. Para mais informações, entre em contato com a ABERT pelo (61) 2104.4600.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, o presidente da Associacão de Emissoras de Radiodifusão do Mato Grosso Sul (AERMS), Rosário Congro Neto, o presidente do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado do Mato Grosso, Diógenes Fagundes, o presidente da Associação Mato-Grossense das Emissoras de Rádio e Televisão (AMERT), Moisés Braz de Proença, e o diretor de Rádio da ABERT, André Cintra, participarão da solenidade.
Migração pelo país
No Brasil, cerca de 550 emissoras já assinaram os termos aditivos da migração. O MCTIC vem realizando uma maratona pelo país para finalizar a primeira fase do processo. A expectativa é que até o fim de 2017, as rádios tenham concluído a migração.
“Até 17 de dezembro não haverá mais nenhuma rádio para fazer a migração. Após isso, vamos analisar com a Anatel para reexaminar o espectro de frequência e ver se tiramos algumas emissoras da faixa estendida. Depois, faremos um enorme e último mutirão antes da faixa estendida”, destacou a secretária de Radiodifusão, Vanda Jugurtha, em visita à ABERT.
O MCTIC já passou pelos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, São Paulo e Paraíba. O primeiro grande mutirão aconteceu em Brasília (DF) e reuniu 240 radiodifusores de todo o país no Palácio do Planalto, em 7 de novembro de 2016, quando é comemorado o Dia do Radialista.
Das 1781 emissoras de rádio AM existentes no país, 1439 solicitaram a mudança e 1050 já foram contempladas com o canal na faixa de FM. As demais emissoras irão migrar após o desligamento da TV analógica, quando serão liberadas as faixas 5 e 6, hoje ocupadas pelas TVs.