Nesta quarta-feira, 13, foi comemorado o Dia Mundial do Rádio. A data foi escolhida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para lembrar a criação da Rádio ONU, em 1946.
Com a comemoração, a ONU espera incentivar as emissoras de rádios na promoção do acesso à informação e à liberdade de expressão.
A entidade lembra ainda que até hoje o rádio permanece como um poderoso meio de comunicação, de baixo custo e amplo alcance, capaz de chegar a comunidades distantes, conectar pessoas, compartilhar conhecimento e informação, e fortalecer a compreensão sobre os diferentes temas. Sem falar no papel fundamental que desempenha nas situações de emergência e socorro humanitário.
O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero reafirma a força e a grande penetração do veículo.
“O rádio completou 90 anos no Brasil no ano passado e, ao contrário do que muitos pensam, é um meio que está se adaptando às novas tecnologias para disputar o mercado altamente competitivo da informação e do entretenimento”, afirma.
O presidente da Abert também lembra a importância do rádio para o desenvolvimento local. “O rádio é um mercado robusto com mais de 4.500 emissoras de rádio comerciais (MC) e 200 milhões de aparelhos convencionais (IBGE) espalhadas pelo país. O rádio tem como ponto forte sua vocação local, comunitária, e isso ele não perderá nunca”, destaca.
No Brasil, o Dia do Rádio é comemorado em 25 de setembro. A primeira transmissão radiofônica foi no dia 7 de setembro de 1922, durante a festa do centenário da Independência, no Rio de Janeiro, então capital da República. “Não há dúvida de que o rádio está em plena reinvenção, conclui o presidente da Abert, Daniel Slaviero.