Após surpreender o mundo ao abdicar das funções da monarquia britânica, o príncipe Harry anunciou, nesta semana, sua nova frente de atuação. O neto da Rainha Elizabeth II se uniu a uma comissão do Instituto Aspen, organização sem fins lucrativos que combate a desinformação.
Harry participará de uma pesquisa sobre as fake news disseminadas no mercado digital americano, que se estenderá de abril a setembro. O intuito é mapear as causas da difusão de informações falsas e soluções para governos, empresas privadas e cidadãos.
Em comunicado, o príncipe declarou que trata-se de uma questão humanitária, que deve ser enfrentada por todos os setores da sociedade. "A avalanche de desinformação afeta nossa capacidade, tanto individual quanto social, de pensar com clareza e compreender verdadeiramente o mundo em que vivemos".
A enxurrada de notícias falsas é uma constante na vida da família real britânica, incluindo Harry. Ele considera que os paparazzi participaram ativamente do episódio que culminou na morte de sua mãe, princesa Diana, em um acidente de carro, em 1997. A divulgação de informações inverídicas e que afetam a credibilidade de Meghan Markle, com quem é casado, teria levado os dois a ter a “saúde mental destruída”, o que provocou a decisão do casal pelo afastamento da realeza.