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    Senador Wellington Fagundes (PR-MT)

    O presidente da Abert, Daniel Slaviero, recebeu a visita do senador Wellington Fagundes (PR-MT), na sede da entidade, em Brasília. Em entrevista à Rádio Abert, o senador falou sobre a Comissão Senado do Futuro, que estará sob sua presidência até 2016, e sobre a atuação no Senado Federal. Confira os principais trechos da entrevista.

    - O senhor exerceu seis mandados como deputado federal pelo Mato Grosso. É autor da Lei Geral dos Concursos Públicos, trabalhou para a criação de estímulos à casa própria, buscou recursos para infraestrutura do seu estado. Como pretende atuar no Senado?

    Os senadores representam os estados brasileiros. Então a nossa função é buscar, junto com a bancada federal dos deputados, trabalhar para os interesses maiores dos estados e do país. Estamos vivendo um momento de crise, discutindo a necessidade de se fazer ajustes fiscais. Vamos continuar defendendo em Brasília a melhoria da infraestrutura e da redistribuição de renda, pois hoje temos uma desigualdade muito grande no país. E claro, sempre visando um desenvolvimento harmônico e integrado do Brasil.

    - O senhor foi escolhido presidente da Comissão Senado do Futuro para o biênio 2015/2016. A comissão foi criada em 2013 para discutir grandes temas.  Os trabalhos  da comissão já começaram? Quais assuntos entrarão em pauta?

    Quando falamos em futuro, temos que pensar em planejamento. Um dos grandes problemas do Brasil é pensar em curto prazo. Sobre temas do futuro, é necessário discutirmos a qualidade de vida do ser humano. Pensarmos, por exemplo, na questão da logística e do transporte, sobre como as pessoas podem ir e vir com tranquilidade. No trânsito brasileiro hoje há um volume enorme de acidentes, com número de mortes que superam o de muitas guerras. A gestão da água é outro desafio. Manaus, por exemplo. Por incrível que pareça está cercada de água, mas praticamente não tem água potável. Em São Paulo, os mananciais não são suficientes para atender a população. Precisamos buscar alternativas para que, respeitando o meio ambiente, possamos garantir qualidade de vida às futuras gerações.

    - O Mato Grosso é o estado que tem a maior participação do agronegócio no PIB. O senhor tem cobrado do Governo Federal a liberação de verbas para obras de infraestrutura na região. Qual será o impacto desse aporte financeiro no desenvolvimento do agronegócio do estado e do país?

    Temos um desafio muito grande, que é o de logística. As distâncias dos portos são muito grandes. No Mato Grosso, a cada quilômetro de estrada que se constrói, o resultado para Brasil é muito rápido. É por isso que o governo passado criou o programa MT Integrado, cuja proposta é interligar todas as cidades
    mato-grossenses com pelo menos uma via asfaltada. A reconstrução de pontes é outro projeto que faz parte do programa.  Conversamos com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para que o montante de R$ 470 milhões a ser destinado ao programa seja liberado o mais rápido possível.

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