Mesmo com a liderança consolidada como mídia, com curva ascendente de consumo desde o século passado, a televisão aberta aposta na convergência com novas plataformas para potencializar ainda mais suas mensagens e vislumbrar novos horizontes. É o que defende artigo publicado pelo portal Tela Viva.
Neste ano de retração econômica decorrente da pandemia de COVID-19, a venda mensal de aparelhos voltou à casa de um milhão de unidades, totalizando 5,56 milhões de unidades vendidas no primeiro semestre de 2020.
Para o presidente da Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), Mário D'Andrea, a TV aberta é ainda o grande veículo, o de maior penetração e de maior força junto ao consumidor brasileiro. "Grande parte dos acontecimentos que passa pelos outros meios, inclusive o próprio digital, tem um cordão umbilical bem grande com a TV", afirma.
Na visão de D'Andrea, o jornalismo, um dos pilares da TV brasileira — ao lado da teledramaturgia e do entretenimento –, mantém a força e, do ponto de vista técnico, mantém a credibilidade com o consumidor, o que assegura o interesse do mercado publicitário. "Nosso mercado é altamente profissionalizado, inclusive nas medições. No digital, tem-se a aferição, mas na TV também sempre se soube o que está acontecendo. Há medições antes, durante e depois das veiculações", garante.
Para ele, o futuro da TV está ligado a seu cruzamento com o ambiente digital. “Fazer comerciais diferentes para diferentes segmentos, com a individualização da mensagem. A hora em que a TV conseguir isso, nós profissionais do marketing teremos muito mais geração de potenciais clientes", completa.
O portal Tela Viva aborda temas relacionados à mídia, televisão e produção audiovisual. Em celebração aos 70 anos da televisão no país, lançou um portal com reportagens e reflexões sobre o veículo.
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