Ele destacou ainda o espaço que a radiodifusão ocupa nas comunicações do país e o seu potencial de crescimento. “A radiodifusão é o maior produtor de conteúdo, inclusive para a internet. Veja quantas novas emissoras surgiram nos últimos 20 anos. Sem dúvida, existe a demanda [por novas emissoras] e não é pouca”, afirmou.
As declarações do secretário foram feitas no momento em que aumenta a pressão das empresas de telecomunicações para que a faixa de 700 MHz, a única disponível para a prestação de serviços da televisão aberta, seja destinada à telefonia móvel.
Para o secretário, no entanto, falar de dividendo digital agora é prematuro, pois ainda são necessários estudos para verificar se as radiofreqüências ocupadas pela radiodifusão poderão ser disponibilizadas a outros serviços no futuro. Ainda assim, afirma, é preciso ser feita uma projeção considerando não só a realidade atual do mercado, mas uma margem de crescimento.
Quanto à migração da tecnologia da TV analógica para a digital, Genildo afirmou que não há chance de o switch off, previsto para 2016, ser postergado. De acordo com ele, o ministério publicará em breve o cronograma da transição com um plano de desligamento nas cidades.
O secretário afirmou ainda que o ministério reconhece a dificuldade de acesso de pequenas emissoras a financiamento para digitalizarem o seu parque tecnológico. Um mapeamento de cobertura de redes e a digitalização dos processos possibilitarão um diagnóstico melhor da situação para que, possivelmente, no futuro, políticas públicas possam ser lançadas.
Assessoria de Comunicação da Abert