O diretor-geral do SBT em Brasília, Daniel Pimentel Slaviero, foi reeleito, na quarta-feira, 27, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) para o biênio 2014-2016. Por unanimidade, o nome de Slaviero foi aprovado pelo Conselho Superior da associação durante reunião em Brasília.
Para a vice-presidência, foi reeleito o empresário Vicente Jorge, da TV Asa Branca e da Rádio Globo FM, de Caruaru (PE). Também foram eleitos os integrantes do Conselho Superior da Abert com mandato até 2018. Veja quem são.
Entre as metas da nova gestão, Slaviero aponta a conclusão do processo de migração do rádio AM para o FM, a digitalização da televisão, além da permanente luta em defesa da liberdade de imprensa e expressão.
“ Continuaremos defendendo a liberdade de expressão e imprensa como nossa missão de número um. Um país que tem veículos de comunicação saudáveis e independentes demonstra uma democracia vigorosa e vibrante.”
CARREIRA - Daniel Slaviero iniciou sua carreira nas emissoras de televisão do Grupo Paulo Pimentel e foi diretor-executivo da Rede Massa, afiliada ao SBT, ambos no Paraná. Presidiu a ABERT por três vezes, entre 2006 - 2010 e 2012 – 2014. Na Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), entidade que representa 17 mil emissoras de rádio e televisão nas Américas, Ásia e Europa, já ocupou a vice-presidência para a América do Sul e, atualmente, é conselheiro titular da entidade.
Leia entrevista com o presidente da Abert, Daniel Slaviero.
Quais foram as maiores conquistas do setor de radiodifusão nos últimos anos?
Sem dúvida nenhuma foi o processo de desoneração da folha de pagamento. Com o trabalho da Abert conseguimos demonstrar o quanto é gigante e importante o nosso setor, gerando muitos empregos e movimentando a economia do país. Esta desoneração estimulou as rádios e as televisões a crescerem ainda mais. Para o rádio a desoneração ajudou na preparação da migração do AM para a faixa de FM.
Para a televisão, a desoneração ajudou na transição do analógico para o digital. Outra grande conquista do setor foi a assinatura do decreto de migração do AM para o FM. Também destaco a defesa permanente da liberdade de imprensa e da liberdade de expressão.
Quais são as perspectivas e desafios para o futuro?
Começamos uma nova etapa com a intensificação do processo da digitalização da televisão e o desligamento do sinal analógico. Para os próximos dois anos o desafio será fazer essa transição de forma segura e tranquila para que a população não seja prejudicada com o principal meio de informação, conteúdo e entretenimento que é a televisão aberta.
Para o rádio, nós estamos no processo de migração do AM para o FM. As primeiras emissoras foram migradas no mês de agosto, e isto é um ganho de qualidade e competitividade para as emissoras de rádio. E a missão de número um é continuar defendendo a liberdade de imprensa e de expressão. Um país que tenha os veículos de comunicação saudáveis e independentes demonstra uma democracia vigorosa e vibrante.
Nos últimos anos o número de emissoras associadas à Abert cresceu 37%. A que o senhor atribui esse aumento?
Isso é reflexo de um trabalho de prestação de serviço que a entidade faz ao associado. Fora os grandes temas que tratamos no Executivo e no Legislativo, nós temos um trabalho de capacitação e desenvolvimento do radiodifusor. A Abert se preocupa muito com o desenvolvimento, o aprimoramento e a educação de seus associados. E todo este trabalho reflete em um salto para o setor e para as emissoras associadas.
Assessoria de Comunicação da Abert