O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, participou, na quarta-feira (25), em São Paulo (SP), da reunião do Conselho Superior da ABERT e de presidentes de associações estaduais e sindicatos de radiodifusão.
Ao falar para mais de 50 empresários de rádio e TV de todo o país, Moro apresentou um protocolo de sugestões para que os veículos de comunicação evitem a exposição midiática de episódios como tiroteios em massa, que podem incitar outras ações semelhantes.
Uma das sugestões é que os meios de comunicação evitem a publicação de fotos, vídeos e registros dos agressores, vítimas e agentes de segurança. O protocolo sugere, ainda, que seja evitada a divulgação nas redes sociais de textos ou manifestos de criminosos e que as informações não estimulem novos atos violentos. Outra sugestão é pautar na grade jornalística entrevistas com especialistas que difundam informações para prevenir tais atos.
Ao ser informado sobre o fechamento de 25 emissoras de rádio clandestinas em São Paulo, Moro afirmou que "de fato, esta é uma preocupação. Essas rádios podem ser utilizadas para propósitos criminosos".
A reunião foi comandada pelo presidente da ABERT Paulo Tonet Camargo, que apresentou as conquistas e desafios do setor e defendeu a união da radiodifusão.
“A ABERT é um esforço coletivo. A gente consegue superar os desafios porque juntos somos grandes e temos muita força”, afirmou Tonet.